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SILHAS - Muros Apiários


SILHAS - Muros Apiários

Os muros-apiários, designados na região do Alvão-Marão por silhas, ou simplesmente por muros, são grandes vedações pétreas, implantadas nas encostas ou sobre morros de difícil acesso, destinadas a proteger os enxames de abelhas, presumindo-se que os principais predadores seriam no passado o texugo (Meles meles) e o urso pardo (Ursus arctus).

De planta maioritariamente subcircular, com perímetro e altura variáveis, estas arquitecturas, construídas em alvenaria de granito, xisto e quartzito, são providas de um estreito vão de acesso e estruturam no seu interior várias plataformas horizontalizadas, pavimentadas com lousas, que os habitantes denominam “estradoilas”, servindo de assentamento aos cortiços das abelhas.

Desconhecendo-se a sua introdução na paisagem rural nortenha, mas admitindo-se que já existissem na Idade Média a avaliar pelo peso do mel e da cera nas exportações portuguesas de finais do século XIII e pela perseguição desencadeada contra o urso, como indicia alguma documentação dessa época, os muros apiários terão começado a perder a sua principal função, no século XVII, com a extinção do maior predador das colmeias, o urso, desocupando-se as estruturas e acelerando-se a sua ruína.

Cronologia: Indeterminada

 


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